domingo, 16 de abril de 2017

Deu Corinthians – mais uma vez

Rodriguinho marcou um dos gols da vitória
Deu certo. A armadilha do Corinthians funcionou mais uma vez. E o São Paulo tornou-se mais freguês do que nunca. O Morumbi poderia ser tranquilamente uma extensão da Arena Corinthians. Lá, o alvinegro desfila como se estivesse em sua casa.

Impressionante. Dentro de sua própria casa, o Tricolor não joga. E não joga porque não quer. Ou porque não consegue. Talvez a segunda opção faça mais sentido. Especialmente porque Rogério Ceni é prepotente.

Hoje, 16, o Corinthians jogou como habitualmente joga: se fechou e chamou o São Paulo para seu campo, e quando teve a chance não perdoou. Jô, que voltou de contusão, marcou um dos gols. O outro fora anotado pelo meia Rodriguinho, que, por causa de uma gripe, chegou a ser duvida para a partida.

O Tricolor saiu vaiado pela torcida soberana, além de berros do teor de “sem vergonha” fazerem parte da sonoridade do Morumbi. O Timão, que não tem nada a ver com histerias entre soberanos, pode perder por até um gol no jogo de volta, no próximo domingo, 23.

Mas antes, os dois times têm compromissos. No meia da semana, o Corinthians enfrenta o Internacional, em casa, pela Copa do Brasil. Já o São Paulo encara o Cruzeiro, mas ironicamente a equipe precisa de dois gols.

Segundo o jornalista Juca Kfouri, o Corinthians deu “uma aula” no Morumbi. “Entre os novatos Rogério Ceni e Fábio Carille a vantagem do corintiano foi abissal”, afirma. “Sem correr risco algum, impôs ao menos quatro chances de gol à meta tricolor”, completa.

Salão de festas

É sempre emocionante ver o alvinegro vencer no Morumbi – palco e salão de festa corintiano. O placar dá vantagem para o Timão jogar sossegado na volta, em casa. A final de 77 pode se repetir.

Cueva? Não. Pratto? Tampouco. Quem resolveu mesmo foi Rodriguinho, que deitou e rolou na devassa defesa Tricolor. Sem dúvida, o Corinthians de Carille é pouco mais do que um time meramente raçudo.

A vitória encaminha a classificação, mas jamais decide algo. Clássico é clássico. Todo cuidado é pouco. Mesmo assim, hoje é dia de se comemorar. Que venha o segundo jogo!

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