domingo, 9 de abril de 2017

Timão enfrenta Botafogo de Ribeirão Preto de olho em vaga às semifinais

Há abismo salarial entre os times. O Botafogo representa 4,5% do que o Timão gasta por mês com seu elenco. Mas o Corinthians aposta em característica que não agrada Fábio Carille: um jogo objetivo e menos paciente – com bolas desnecessárias na intermediária do rival.

Carille, que é considerado pupilo de Tite, afirmou que esse estilo não é algo meramente proposital. “Eu queria mais toque de bola, mas vamos evoluir neste sentido”, diz o treinador. Nos últimos jogos, o Corinthians teve menos posse de bola, mas conseguiu sair com a vitória.

Foi assim, por exemplo, contra a Universidad de Chile, na última quarta-feira, pela Copa Sul-Americana, e nos clássicos contra Santos e Palmeiras. Por uma vaga na semifinal, contudo, o alvinegro precisará de qualquer resultado positivo. E Jadson é a esperança para os momentos decisivos.

O entrosamento, que Tite chamava de “jogar sem pensar” e Carille repete, também pode ser outro fator que pese a favor do Corinthians. Considerado ideal pelo treinador, o time que vai a campo neste domingo foi escalado apenas duas vezes em 2017: nas vitórias contra o Santos (1 a 0) e Luverdense (2 a 0).

“Vamos enfrentar uma equipe que vai se defender bastante, explorar os contra-ataques, então temos de sair para o jogo, deixando poucos espaços. Tivemos de trabalhar forte esses dias para que isso seja uma tônica na partida”, destaca Rodriguinho, que chegou a ser dúvida por conta de suspeita de tendinite.

Retranca

Se no Corinthians se fala em defender e atacar, a equipe ribeirão-pretense deixa claro sua intenção de jogar recuada. “Precisamos tomar cuidado porque temos pela frente um grande adversário e reforçado por sua torcida em casa”, diz o técnico Moacir Júnior.

O zagueiro Filipe sentiu dores na coxa e será substituído por Matheus Mancini, filho do técnico da Chapecoense, Vagner Mancini.

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