Há
abismo salarial entre os times. O Botafogo representa 4,5% do que o Timão gasta
por mês com seu elenco. Mas o Corinthians aposta em característica que não
agrada Fábio Carille: um jogo objetivo e menos paciente – com bolas desnecessárias
na intermediária do rival.
Carille,
que é considerado pupilo de Tite, afirmou que esse estilo não é algo meramente
proposital. “Eu queria mais toque de bola, mas vamos evoluir neste sentido”,
diz o treinador. Nos últimos jogos, o Corinthians teve menos posse de bola, mas
conseguiu sair com a vitória.
Foi
assim, por exemplo, contra a Universidad de Chile, na última quarta-feira, pela
Copa Sul-Americana, e nos clássicos contra Santos e Palmeiras. Por uma vaga na
semifinal, contudo, o alvinegro precisará de qualquer resultado positivo. E
Jadson é a esperança para os momentos decisivos.
O
entrosamento, que Tite chamava de “jogar sem pensar” e Carille repete, também
pode ser outro fator que pese a favor do Corinthians. Considerado ideal pelo
treinador, o time que vai a campo neste domingo foi escalado apenas duas vezes
em 2017: nas vitórias contra o Santos (1 a 0) e Luverdense (2 a 0).
“Vamos
enfrentar uma equipe que vai se defender bastante, explorar os contra-ataques,
então temos de sair para o jogo, deixando poucos espaços. Tivemos de trabalhar
forte esses dias para que isso seja uma tônica na partida”, destaca
Rodriguinho, que chegou a ser dúvida por conta de suspeita de tendinite.
Retranca
Se
no Corinthians se fala em defender e atacar, a equipe ribeirão-pretense deixa
claro sua intenção de jogar recuada. “Precisamos tomar cuidado porque temos
pela frente um grande adversário e reforçado por sua torcida em casa”, diz o
técnico Moacir Júnior.
O
zagueiro Filipe sentiu dores na coxa e será substituído por Matheus Mancini,
filho do técnico da Chapecoense, Vagner Mancini.
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