O mais roqueiro dos álbuns da discografia baronica. Barão Ao Vivo, foi lançado em 1989.
Gravado nos dias 1,2 e 3 de setembro de 1989, o disco reúne os principais
sucessos do grupo, como Ponto Fraco e
Por quê a gente é assim. Ouve espaço,
até, para um cover de Satisfaction,
dos Stones, com Ezequiel Neves – Zeca
Jagger –, no backing vocal.
O disco
Ponto Fraco – “Agora
é o seguinte, o rock and roll vai rolar, e é direto”, advertiu Frejat, logo no
início do álbum.
O riff, conduzido por duas guitarras, dita a música.
Fernando Magalhães, cuja influência é o The Who, auxiliou o líder baronico nas
cordas.
Carne de Pescoço –
Oriunda do segundo disco, Barão Vermelho 2, de 1983, Carne de Pescoço é aquela
faixa que denunciou a intenção do disco. Rock and roll, do começo ao fim.
Riff sem frescura e enérgico. Bem ao estilo Barão Vermelho
de tocar.
Pense e Dance –
Primeiro rit nacional após a saída de Cazuza. Esta faixa recolocou o Barão no
lugar que sempre o pertenceu: a elite do rock nacional.
De autoria de Dé, Guto Goffi e Frejat, a faixa é totalmente
dance. Muito boa.
Bete Balanço – Um
dos riffs mais conhecidos do rock nacional. Integrou o LP Maior Abandonado, de 1984, premiado com disco de ouro, por ter
vendido mais de 100 mil cópias.
Cazuza a compôs para o filme homônimo. O longa tinha Deborah
Bloch, como a Bete, protagonista da narrativa.
Frejat, guitarrista a época, foi responsável pelo solo mais
conhecido da geração 80. Deu-lhe uma roupagem, neste disco, viril, pesada,
tocante. Indispensável aos shows dos Barões.
Não amo ninguém –
é um blues. Também faz parte do disco Maior
Abandonado.
Em Barão Ao Vivo,
enriquecera por conta das duas guitarras, leves, mas ao sempre tempo, agressivas.
Por quê a gente é
assim – “Espero que vocês estejam tão sedentos de rock and roll, quanto vocês
tão de álcool”, bradou Frejat.
Com riff carregado, os Barões a transformaram em uma canção
pulsante. É inegável: ela mexe no fundo.
Atinge os sentimentos boêmios dos fãs.
Qual conhecer de Frejat e cia, que não conhece-a?
Rock do cachorro
morto – é uma das faixas novas. Pesada, alegre e raivosa. Os Barões
surpreender, e conseguiram.
Quem você pensa que é?
– Outra composição nova. Assim como a anterior, nessa há uma guitarra que dita
as regras.
Satisfaction – Este
é o cover dos Stones. O grupo carioca batizou-a com a identidade baronica. Além
da sintonia entre Frejat, Guto e Dé, Zecca Jagger também participou dela. Faz o
backing vocal, e teve o nome no
encarte do LP.
Lente – “Essa
faixa, é uma ponte aérea entre Frejat e Arnaldo Antunes”. Abriu o último LP,
Carnaval de 1988. Riff clássico, cuja sonoridade lembra o hard rock.
Bagatelas – Do disco
Declare Guerra. Faz pouco sucesso e
tornou-se desconhecida, praticamente. Apenas os fãs vibrados no Barão a
conhecem.
Torre de Babel –
Single de Declare Guerra, o primeiro
álbum do Barão sem Cazuza, que saíra do grupo, alguns meses após o Rock in Rio, de 1985.
O disco vendeu apenas 15 mil cópias. Foi o início de um
período complicado para os Barões. Eles ficarem longe das rádios, apenas
retornando ao clico do sucesso, em 1990, com o disco Na calada da noite.
Formação
Frejat – Voz e guitarra
Dé - Baixo
Guto Goffi - Bateira
Fernando Magalhaes - Guitarra
Peninha – Percussão
Zeca Jagger – Backing Vocal
em Satisfaction
Link para ouvir: https://www.youtube.com/watch?v=7wCsrnnjU-s