Tensão atinge Corinthians durante penalidades |
Em
uma de nossas piores atuações na temporada, suamos para conseguir a classificação
à terceira fase da Copa do Brasil. No tempo normal, Carille se mostrou um
treinador pouco ousado e preferiu apostar num jogo apático. O Corinthians, nem
de brincadeira, pode entrar em campo com desdém. Historicamente, os pequenos
adoram nos complicar a vida. Vale lembrar.
Toda a expectativa de bom jogo que permeavam as equipes e
circulavam pela mídia foram por água abaixo, em Santa Catarina. Os dois times judiaram da bola e deram borboadas e ponta pés nela. Tanto Brusque como o Corinthians pareciam que
tinham medo de finalizar e, burocraticamente, tocavam a pelota de um lado a
outro, sem objetivo.
Com
vontade, os catarinenses partiam para cima, mas esbarravam na incapacidade
técnica de seus jogadores. O time era limitado com a bola nos pés, e geralmente
não sabia onde colocá-la. Por sorte, o Corinthians também estava perdido e ambos
decidiram que o melhor era levar a vaga às penalidades.
A
primeira cobrança nossa foi de Jadson, que bateu rasteiro e para fora. Na hora
do vamos ver, o Brusque mandou a classificação no travessão e empatamos com Jô.
Daí, Carlos Alberto, o gato, aquele mesmo que jogara no Timão, bateu para fora
e Romero nos deu a classificação.
De
consolo, a situação é levemente semelhante a que antecedeu o clássico
contra o Palmeiras. Tínhamos vencido o Audax, no sábado, 18, por modestos 1 a 0 e, na
quarta-feira, 22, triunfamos no dérbi, mesmo com o juiz fazendo o
possível para ajudar a porcada. Neste sábado, enfrentaremos o Santos, na Vila
Belmiro.
Lucidamente,
o jornalista Juca Kfouri descreveu, em seu blog: “Num jogo horroroso, Brusque e
Corinthians ficaram no 0 a 0 e foram decidir na marca do pênalti”. Por pouco, o
Corinthians não consegue o impossível e fica longe da próxima fase da Copa do
Brasil. Imagine: ser eliminado pelo tradicionalíssimo Brusque, vice-líder do
Campeonato Catarinense. Inadmissível.
De
fato, o escrete alvinegro entrou em campo com petulância. Mesmo com os jornais, televisão e sites falando sobre a dificuldade que o Corinthians encontraria no sul,
pois apenas 600 ingressos foram disponibilizados à diretoria corintiana, os
jogadores chinelinhos inventaram contusões aqui e ali e se eximiram de seus deveres de
entrarem em campo, e eis que a partida findou na marca de pênalti.
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