quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Seis músicas para se ouvir na junkebox do bar neste fim de ano

O ano está chegando ao fim. E este escriba vagabundo, frequentador dos bares goianienses e pontagrossenses, preparou uma pequena lista com as seis músicas obrigatórias para se ouvir entorpecido e, de preferência, quando o álcool tiver correndo nas veias, lá pelas tantas da boemia.

Qual bêbado nunca chamou o garçom na mesa e destilou suas lamúrias amorosas? Ou soltou as piadas mais sórdidas para o cara do caixa? Se você é daqueles que integram o grupo dos politicamente corretos, há algo erradíssimo contigo e aconselho uma vistoria delicada em teus mandamentos bebum.  

Mas, amigo cervejeiro, se você espera canções no idioma do tio-sam, desista deste texto solitário e bêbado. No boteco da esquina, ninguém lhe contemplará ao pôr Pink Floyd, tampouco Beatles. É mandamento: Floyd numa junkebox é demonstrar toda sua petulância e insensibilidade lírica e alcoólica, e Beatles funciona em outros momentos, menos durante o furor etílico.

Vamos lá, porque a cerveja logo vai esquentar e eu preciso molhar a palavra.

1 – Desejo de amar – Crystian e Ralf

É indispensável, sobretudo se o sujeito tem a imagem da moça gravada no inconsciente. “Esse seu corpo/Me deixa doente/ Quando passa por mim”. Não precisa dizer mais nada.

2 – Toda mulher – Wando

Do rei das calcinhas. Só quem já colecionou a vestimenta mais íntima das mulheres e se derrete pelo jeito delas vai se identificar com a letra. Viva o eterno porta-voz dos biriteiros e putos deste país.

3 – Cerveja – Leandro e Leonardo

“Hoje é sexta-feira/Caia na cerveja”. Indispensável após aquele dia infernal na firma. A música fala por si só, e qualquer tentativa barata de explicar o som dos goianos e criticas pseudo-intelectuais não funcionarão. Entendeu?

4 –Naquela mesa – Nelson Gonçalves

Difícil escolher uma deste cara, todavia estes versos são aos boêmios de carteirinha: “Boemia, aqui me tens de regresso/E suplicante te peço a minha nova inscrição./ Voltei pra rever os amigos que um dia/ Eu deixei a chorar de alegria”.

5 - Vai trabalhar, vagabundo – Chico Buarque

Trilha sonora do clássico filme de 1972, estrelado por Hugo Carvana, Paulo César Pereio e Nelson Xavier. A fita conta a história de dois jogadores de sinuca aposentados (Pereio e Xavier), que se enfrentam numa partida final, e um malandro (Carvana), responsável por induzi-los ao confronto. Chico Buarque compôs a música de abertura do filme.

6 – Mil e uma noite de amor – Pepeu Gomes

Fundador dos Novos Baianos, Pepeu Gomes compôs este clássico no início dos anos 80. Imediatamente, a música se tornou um hit e foi tocada nas rádios pelo Brasil. “Não me engana/Vem beleza humana/Fica ao meu lado/Preciso de amor”. No começo da bebedeira, Mil e uma noites de amor é essencial.

Sentiu falta de alguma música? Deixe-a nos comentários.

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