sábado, 21 de maio de 2016

Goiânia alternativa

Cidade borbulha ao som do bom e velho rock and roll

Marcus Vinícius Beck
Dayrel Godinho

Nacionalmente conhecida como “Seattle brasileira”, Goiânia abrigará vários shows de esquenta ao festival Bananada. O festival ocorrerá em maio, entre os dias 13 e 15, e terá a participação de Jorge Ben Jor e Planet Hemp. Na edição passada, o cantor e compositor, Caetano Veloso, ícone da Tropicália, apresentou-se no Bananada e arrancou suspirou e gritos da galera.

No último dia 26 de março, o centro cultural Martin Cererê recebeu festival de rock alternativo. Bandas como Sheena Ye, Ressonância Mórfica e Mecanics de Goiânia se apresentaram por lá. A atração foi aberta pelos caras do Sheena Ye. “Muito bom tocar aqui”, disse o vocalista, antes de o show iniciar. “Vocês são fodas”, finalizou ele, ao sair do palco.

Goiânia borbulha no rock.  E já borbulhara ao som de bandas de hard-core, punk e stoner rock, além de virar palco de festivais como o Bananada, Goiânia Noise e Vaca Amarela, todos com, pelo menos, mais de uma década de existência.

Agora, gente novíssima rejuvenesce a cena. Carne Doce, Peixefante, Chá de Gim, Componets, Caffeine Lullabies, Boogarins e Luziluzia ganham estímulo para mostrar suas composições, recheadas de referências que vão de Secos e Molhados a Mutantes e Clube da esquina, passando, também, pelo rock progressivo e música experimental.

Shows Alternativos

Além dos festivais já consagrados, muitas bandas, até mesmo as já conhecidas andam pela cidade. Fazem seus shows em pequenos bares, lotando-os, como a Boogarins, que atualmente está em festival nos E.U.A.

Existe um estúdio, no Centro de Goiânia, onde os artistas se encontram para gravar e, também, fazerem seus shows. O valor, geralmente, é 10 reais. Boogarins, Carne Doce, Peixefante, Chá de Gim, que dão identidade aos “novos goianos”, já tocaram lá.

Outros bares da cidade também têm surgido como alternativa. Eles são, em sua maioria, alternativos e abraçam as bandas. Pouquíssimos entram em suas contas, mas lá estão, tocando para seu público e divertindo a galera. O vocalista da Boogarins e Ultravespa, Dinho, sempre anima o pessoal.

Ao ar livre outro tipo de show tem surgido em troca de muda de plantas, alimentos não perecíveis, ou até mesmo de graça. Bandas daqui, em encontros no parque, na UFG ou em protestos têm acontecido. A Chá de Gim e, agora, a Primavera aderiram ao formato, que, além de conscientizar, tem surgido como uma forma de mostrar sua música.

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