Há 24 anos, a música sofrera um golpe. John Lennon, o
rebelde beatle foi apunhalado por um lunático chamado Mark Chapman, que
disparou vários tiros contra si. Lennon caíra, morto. A música, escorria
lágrimas, e sentia a dor da perda de um dos maiores talentos artísticos do
século XX.
Juntamente com McCartney, formou uma das maiores parcerias
da história do rock. Compôs vários sucessos. Vendeu milhares de discos. E
disse, tudo aquilo que o mundo queria falar, mas de certo modo, não podia.
Lennon brilhou. E como toda estrela, apagou.
Agora, 24 anos depois, resta-nos, simplesmente admirar as
suas composições. Através delas podemos perpetuá-lo em nossas mentes e
corações. Lennon, faz falta no mundo careta e desenfreado de hoje.
Em 1972, em plena Guerra do Vietnã, abordou uma temática
pouco convencional para a época: o feminismo. Em Some times in New York, tratara sobre a hipocrisia machista. O
disco contou com a participação de Yoko Ono, acusada de ser a causa da
separação daquela que é tida como a melhor banda de rock and rol de todos os
tempos, os Beatles.
Durante sua careira, cantou psicodelia. Participou da
Invasão Britânica, no início dos anos 60. Tomou LSD. Bebeu. Inconformou-se com
o mundo, como toda mente genial. Separou-se dos Beatles, em 1970. Mas o último
disco gravado com os rapazes de Liverpool, Abby Road, de 1969, prenunciava que o
fim estava próximo.
Na década de 70, lançou-se em carreira solo. Manifestou-se
contra a violência, como a notória fotografia de 1969, em que está sob a companhia
de Yoko Ono, deitado sobre uma cama, em protesto contra a guerra. Lennon era
assim. E ainda bem. O mundo, só tem a agradece-lo, por um dia ter pisado sobre
a Terra.
Artista rebelde, poderia contentar-se com uma vida típica da
classe média. Mas a sua mente inquieta, não deixou-o. Ele estava predestinado a
seguir os trilhos da música e da arte. Casou, pela primeira vez, em 1965, com
Cynthia Powell. Porém, o destino lhe reservara outra companheira. Yoko Ono,
artista plástica e, assim como ele, detentora de uma consciência política,
seria a mulher de sua vida.
Em 8 de dezembro de 1980, em Nova Iorque, John Lennon foi
surpreendido. Um fã veio em sua direção, pediu um autografo. O músico deu. E
logo em seguida, levou cerca de oito tiros.
Lágrimas. Tristeza. O mundo perdeu um gênio. A música, igualmente.
Como consolo, ligamos a vitrola. Lennon, eternamente será lembrado.
Some times in New York disco 1: https://www.youtube.com/watch?v=CkrSa7FpdLM
Some times in New York disco 2: https://www.youtube.com/watch?v=OK8oR8N_Ozg
Nenhum comentário:
Postar um comentário