terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Há 24 anos, a música chorava


Há 24 anos, a música sofrera um golpe. John Lennon, o rebelde beatle foi apunhalado por um lunático chamado Mark Chapman, que disparou vários tiros contra si. Lennon caíra, morto. A música, escorria lágrimas, e sentia a dor da perda de um dos maiores talentos artísticos do século XX.

Juntamente com McCartney, formou uma das maiores parcerias da história do rock. Compôs vários sucessos. Vendeu milhares de discos. E disse, tudo aquilo que o mundo queria falar, mas de certo modo, não podia. Lennon brilhou. E como toda estrela, apagou.

Agora, 24 anos depois, resta-nos, simplesmente admirar as suas composições. Através delas podemos perpetuá-lo em nossas mentes e corações. Lennon, faz falta no mundo careta e desenfreado de hoje.

Em 1972, em plena Guerra do Vietnã, abordou uma temática pouco convencional para a época: o feminismo. Em Some times in New York, tratara sobre a hipocrisia machista. O disco contou com a participação de Yoko Ono, acusada de ser a causa da separação daquela que é tida como a melhor banda de rock and rol de todos os tempos, os Beatles.

Durante sua careira, cantou psicodelia. Participou da Invasão Britânica, no início dos anos 60. Tomou LSD. Bebeu. Inconformou-se com o mundo, como toda mente genial. Separou-se dos Beatles, em 1970. Mas o último disco gravado com os rapazes de Liverpool, Abby Road, de 1969, prenunciava que o fim estava próximo.

Na década de 70, lançou-se em carreira solo. Manifestou-se contra a violência, como a notória fotografia de 1969, em que está sob a companhia de Yoko Ono, deitado sobre uma cama, em protesto contra a guerra. Lennon era assim. E ainda bem. O mundo, só tem a agradece-lo, por um dia ter pisado sobre a Terra.

Artista rebelde, poderia contentar-se com uma vida típica da classe média. Mas a sua mente inquieta, não deixou-o. Ele estava predestinado a seguir os trilhos da música e da arte. Casou, pela primeira vez, em 1965, com Cynthia Powell. Porém, o destino lhe reservara outra companheira. Yoko Ono, artista plástica e, assim como ele, detentora de uma consciência política, seria a mulher de sua vida.

Em 8 de dezembro de 1980, em Nova Iorque, John Lennon foi surpreendido. Um fã veio em sua direção, pediu um autografo. O músico deu. E logo em seguida, levou cerca de oito tiros.


Lágrimas. Tristeza. O mundo perdeu um gênio. A música, igualmente. Como consolo, ligamos a vitrola. Lennon, eternamente será lembrado. 

Some times in New York disco 1: https://www.youtube.com/watch?v=CkrSa7FpdLM
Some times in New York disco 2: https://www.youtube.com/watch?v=OK8oR8N_Ozg

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